domingo, 9 de agosto de 2009

II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal

O Ministério da Saúde divulgou no dia 3 de agosto resultados da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal.

Com financiamento do Ministério da Saúde por meio de convênio com a Fiocruz - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, esta pesquisa foi coordenada por equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo e da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

A coleta de dados ocorreu em outubro de 2008, em todas as capitais brasileiras e Distrito Federal e em outros 239 municípios, totalizando informações de aproximadamente 118 mil crianças.

Os objetivos da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal foram: verificar a situação atual da amamentação e da alimentação complementar no Brasil, analisar a evolução dos indicadores entre 1999 e 2008, identificar grupos populacionais mais vulneráveis à interrupção do aleitamento materno, além de avaliar as práticas alimentares saudáveis e não saudáveis.

Os resultados mostram que a duração média do Aleitamento Materno aumentou um mês e meio, passando de 296 dias (1999) para 342 dias (2008).

O índice de Aleitamento Materno Exclusivo (criança recebe somente leite materno, sem quaisquer outros líquidos ou alimentos, exceto medicamentos) em crianças menores de 4 meses foi de 52%, mostrando aumento em relação a pesquisa de 1999 que era de 35%.
Houve aumento também na duração de Aleitamento Materno Exclusivo, passando de 23,4 dias (1999) para 54,1 dias (2008).

Quanto ao Aleitamento na primeira hora de vida, 67,7% das crianças pesquisadas mamaram neste período, variando de 58,5%, em Salvador, até 83,5%, em São Luís.
A pesquisa mostrou também um aumento no percentual de crianças entre 9 e 12 meses em Amamentação quando comparado com os dados de 1999, passou de 42,4% para 58,7%. Nesta categoria, em relação as capitais, Macapá destaca-se com a maior média 19,7 meses e São Paulo com a mais baixa 9,6 meses.

O Ministério da Saúde homenageará algumas capitais por seus indicadores positivos:
- Belém é a capital com o maior índice de Aleitamento Materno Exclusivo em crianças menores de 6 meses;
- Macapá apresenta a maior duração de Aleitamento Materno;
- Campo Grande é quem mais avançou nos índices de Aleitamento Materno Exclusivo;
- São Luis tem os melhores dados de Aleitamento Materno na primeira hora de vida.

Leia mais no site do Ministério da Saúde e
Acesse a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno.

Fonte: http://www.fiocruz.br/redeblh/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=706&sid=173

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